segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bullying

         O bullying é caracterizado por atos agressivos, físicos ou verbais, que ocorrem com frequência  por parte dos alunos contra seus colegas.
        As vítimas de bullying  apresentam baixa autoestima, queda no rendimento escolar, baixa frequência na escola e transtornos psíquicos e comportamentais.
       Os agressores sentem-se superiores aos outros colegas, intimidam, ameaçam, dominam os outros alunos e usam a situação de bullying como forma de se auto afirmar.
    No intuito de diminuir a prática de bullying na escola é fundamental  uma educação pautada em valores,  considerando que estes que estão se perdendo na sociedade.

Referência
  • Vídeo-aula 20: Bullying

Violência

 

 

  • Vídeo-aula 18: Violência e educação
  • Vídeo-aula 19: Violência na escola

Podem a ética e a cidadania serem ensinadas?

"Desde que a criança compreende o que lhe diz, a mãe, a ama, o preceptor e o próprio pai conjugam esforços para que o menino se desenvolva da melhor maneira possível. Toda palavra, todo ato lhes enseja ensinar o que é justo, o que é honesto e o que é vergonhoso .... o que pode e o que não pode ser feito. ...Depois o enviam para a escola e recomendam aos professores que cuidem com mais rigor dos costumes do menino do que do aprendizado das letras e da cítara. [ ... ] não te dás conta (Sócrates) de que todo o mundo é professor de virtude, na medida de suas forças; por isso imaginas que não há professores. Do mesmo modo, se perguntasses onde estão os professores de grego [coloquial] não encontrarias um só" Protágoras

Referência

  • Vídeo-aula 17: Podem a ética e cidadania serem ensinadas?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sexualidade e Prevenção

             A sexualidade tem seu início com o nascimento, e se desenvolve durante toda a vida, tornando-se mais visível na puberdade.
      São as fases de desenvolvimento sexual:
  • Fase oral (nascimento a 1 ano): principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a língua e lábios - inclui o morder e a sucção.
  • Fase anal: (1 - 3 anos): ânus e área vizinha são a maior fonte de interesse; aquisição de controle voluntário de esfincter (treinamento da toalete).
  • Fase fálico (3-5 anos): Foco genital de interesse, estimulação e excitação; pênis é o órgão de interesse de ambos os sexos; masturbação genital é comum; Intensa preocupação com ansiedade de castração ( temor de perda ou danos aos genitais); inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais e desejo de possuir genitais masculinos), vista em meninas, nesta fase; Complexo de Édipo é universal. Criança deseja ter relações sexuais e casar com o membro parental do sexo oposto e, simultanea livrar-se do membro do mesmo sexo.
  • Fase de latência ( dos 5-6 anos a 11 - 12 anos): Estado de relativa inatividade da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo; Pulsões sexuais canalizadas para objetivos mais apropriados socialmente; Formação do superego; uma das três estruturas psiquicas da mente responsável pelo desenvolvimento moral e ético, incluindo a consciência;
  • Fase genital ( dos 11 -12 anos em diante): Estágio final do desenvolvimento sexual - começa com a puberdade e a capacidade para a verdadeira intimidade.
        A discussão desse tema, bem como os temas diversidade sexual e a relação sexual forçada, são fundamentais no intuito de garantir a passagem do adoleslescente a idade adulta de uma forma saudável. É importante que o adolescente tenha a consciência do uso dos presenvativos no intuito de evitar a gravidez indesejada e  doenças.


Referências
  • Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola
  • Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco

A construção de valores e a dimensão afetiva

" Os sentimentos devem ser objeto de conhecimento a ser trabalhado na escola. A importância de trabalhar os sentimentos é grande e nós precisamos, se queremos uma educação moral efetiva, trazer a explicitação dos sentimentos para reflexão de nossos alunos "

Referência
  • Vídeo-aula 14: A contrução de valores e a dimensão afetiva

Dimensões Constitutivas do Sujeito Psicológico

        O sujeito psicológico se constitui na interação com o meio onde vive, ou seja, ele pode ser influenciado pelos aspectos biológicos, afetivos, culturais e cognitivos.
Referência
  • Video aula 13: Dimensões constitutivas do sujeito psicologico

sábado, 11 de dezembro de 2010

Retardo Mental e Autismo

        O retardo mental  caracteriza-se por uma capacidade intelectual inferior à normal com dificuldades de aprendizado, interação social, que normalmente está presente desde o nascimento ou que se manifesta nos primeiros anos da infância. O grau de retardo mental pode ser leve, moderado ou grave.
       O autismo é definido como um transtorno invasivo do desenvolvimento com prejuizos na interação social, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. As crianças que apresenta o autismo evita contato visual, não se interssa por coisas interessantes e são indiferentes ao afeto.


Referência
  • Vídeo-aula 12: Retardo mental e autismo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Transtorno do Déficit de Atenção e hiperatividade

- Principais caracteristicas: desatenção - hiperatividade - impulsividade



- Papel do professor: saber identificar, de forma a promover a participação deste aluno nas aulas.

Referência

Vídeo-aula 11: TDAH

Educação em Valores

" Valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmos."
      O sujeito tem papel ativo na construção de seus valores, ou seja, os valores são por ele construidos no decorrer da vida, sendo que estes podem ser morais ou não, centrais (que o sujeito julga ser mais importante) ou periféricos (dependem da situação moral apresentada).
     Desta forma, a escola deve promover trabalhos pautados na educação em valores contemplando a reflexão sobre as diversas situações enfrentadas pelos alunos.

Referências
  • Video-aula 9: Perspectivas atuais das pesquisas em psicologia moral
  • Video-aula 10: Perspectivas atuais daeducação em valores

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Distúrbios alimentares – Anorexia, Bulimia e Obesidade

              Uma alimentação saudável tem grande importância em nossa vida diária. Os distúrbios alimentares podem ocorrer devido a interação de fatores biológicos, familiares e socioculturais.

            A adolescência é uma fase de grande vulnerabilidade para a ocorrência de distúrbios, influenciando assim no desenvolvimento e crescimento do indivíduo. 
            Dentre os transtornos alimentares, destacam-se: a) Anorexia Nervosa; b) Bulimia Nervosa; c) Transtornos Alimentares não Especificados; d) Anorexia Nervosa Atípica; e) Bulimia Nervosa Atípica; f) Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica, entre outros.
            O transtorno alimentar é uma doença multifatorial, suas causas podem ser genéticas, por alterações hormonais, alterações psiquiátricas, entre outras.
            Os indivíduos que sofrem de Anorexia apresentam uma preocupação excessiva com o peso e sua forma corporal, achando-se sempre acima do peso, fazem dietas irregulares autoimpostas em uma busca desenfreada pela magreza. Devido a desnutrição grave, os pacientes com anorexia correm grande risco de óbito.

            A bulimia nervosa caracteriza-se pela ingestão em excesso de alimento com perda de controle. O medo de engordar e a culpa pela ingestão alimentar levam o individuo a métodos compensatórios como vomito, laxantes, diuréticos.

            A obesidade é uma doença complexa que ocorre devido ao armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo. Os fatores que levam a obesidade podem ser genéticos, comportamentais ou ambientais.          Ter um dos pais obesos aumenta o risco de obesidade da criança, pois alem da genética há também os hábitos alimentares inadequados dos pais que influenciam na alimentação do filho. Dentre os fatores ambientais destacam-se, a renda familiar, a urbanização (facilidade de acesso aos alimentos).



Referência
  • Vídeo-aula 8: Distúrbios alimentares – Anorexia, Bulimia e Obesidade

Crescimento, desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

       Existem diversos fatores que influenciam diretamente no crescimento de uma criança. Dentre eles, destacam-se:
  • Nutrição (Excesso de peso ou desnutrição);
  • A pratica de atividade física;
  • Sono ( visto que o hormônio do crescimento é liberado durante o sono profundo)
  • Doenças crônicas;
  • Genética (o crescimento depende da altura dos pais).
       O crescimento pode ser dividido em três fases:
  • Crescimento na primeira infância – entre 1 e 3 anos: período de maior crescimento pos natal.
  • Crescimento na segunda infância – entre 4 e 8 anos:  crescimento estável, podendo a criança ganhar de 4 a 8 centímetros ao ano.
  • Puberdade – entre 9 e 17 anos: grandes transformações físicas e emocionais do indivíduo.
            O estirão puberal (período de maior crescimento) é mais precoce nas meninas ocorrendo logo no início da puberdade, geralmente 6 meses antes e 6 meses depois da menarca, durando pouco tempo o que acarreta em uma  estatura mais baixa. Nos meninos o primeiro sintoma do crescimento puberal é o crescimento dos testículos e pelos.
            É importante o acompanhamento do crescimento da criança em todas as fases por meio da analise dos gráficos de crescimento, avaliando estatura e peso e observação da idade de inicio dos caracteres sexuais secundários.

Referência
  • Video-aula 7: Crescimento, desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Construção Psicológica dos Valores

 
                  Sob um ponto de vista psicológico, entende-se por valor aquilo que gostamos e construímos a partir da projeção de nossos sentimentos.
            Durante toda nossa vida, construímos valores que caracterizam nossa personalidade. Tais valores podem ser mudados e transformados a todo instante, ou seja, aquilo que não tem um valor para mim hoje não significa que não terá um valor daqui a algum tempo.
            A família, a escola e a sociedade são responsáveis por definir os valores considerados essenciais na construção da identidade de cada indivíduo. Tais valores, que muitas vezes não aparecem no currículo escolar, estão ficando esquecidos  tornando-se cada vez mais difícil uma educação pautada na formação moral que vise preparar os alunos para o exercício da cidadania.
            É importante uma reconfiguração da escola de forma que contemple valores como a solidariedade, a cooperação, honestidade, respeito, entre outros, a fim de garantir a todos uma vida digna.
Referência
  • Vídeo-aula 6: A Construção Psicológica dos Valores

Educação e Ética

        
              Desde o seu nascimento o ser humano se relaciona com regras e valores da sociedade em que está inserido. A primeira sociabilidade que o individuo estabelece é com a família. A escola é uma transição do indivíduo para a vida em sociedade sendo ela a instituição responsável por preparar-los para o exercício da cidadania.
            A ética, na maioria das vezes, se forma por via de exemplos. O indivíduo esta sujeito a influencia do meio social onde vive, da família e dos meios de comunicação que podem estabelecer certos modelos de comportamento.
            Atualmente, a ética é definida como o comportamento escolhido pelo individuo, enquanto a moral é tida como o conjunto de princípios, regras que norteiam o comportamento humano.
            A escola, instituição pela qual se espera que passem todos os individuos da sociedade, depara-se por diversas vezes com as diferenças de valores e interesses. É nessa relação com o diferente que se permite preparar os alunos para a democracia de forma que eles consigam estabelecer um comportamento  exigido para o convivio em sociedade.

Referência
  • Video-aula 5: Educação e Ética

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saúde do professor

         O papel do professor de transmitir conhecimento ao aluno, tem ganhado extensão e ultrapassando os limites da sala de aula. Sendo submetidos ao excesso de trabalho, visto que alguns trabalham em duas ou mais escolas diferentes, por dois ou até três períodos,  deparando-se com a indisciplina, violência, desgaste físico e mental, baixa remuneração e falta suportes técnicos adequados, o que tem comprometido a saúde desta classe trabalhadora.
            A síndrome Burnout, caracterizada pela exaustão emocional, tem se tornado cada vez mais comum entre os professores além de doenças das cordas vocais, depressão, pânico, entre outros.
             É importante que o professor tenha consciência de como prevenir ou melhorar essa situação, ou seja:
  • Procurar manter a calma;
  • Buscar algo positivo no que faz;
  • Ser flexível a mudanças;
  • Praticar atividades físicas;
  • Criar um bom ambiente de trabalho;
  • Cuidar de sua saúde física e mental.
 Referência
  • Video-aula 4: Saúde do Professor

sábado, 23 de outubro de 2010

Introdução – Saúde na Escola

            A principal causa de morte no Brasil é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de doenças coronárias e causas externas (violência). São três causas que estão presentes em nosso cotidiano e no ambiente escolar.
            Na escola, a ocorrência dos casos de violência tem se tornado cada vez mais comum. A violência é a principal causa de morte de pessoas na faixa etária de 1 a 39 anos.
            Assim, os assuntos abordados na disciplina de Saúde na Escola serão:
ü      Doenças que influenciam no crescimento físico das crianças;
ü      Transtorno do Déficit de Aprendizagem e Hiperatividade (TDAH);
ü      Violência escolar;
ü      Bullying;
ü      Drogas;
ü      Os veículos de informação e a influencia comportamental;
ü      Estresse;
ü      Depressão;
ü      Saúde do professor.

Referência
  • Vídeo-aula 3: Introdução - Saúde na Escola

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Escola e a Construção de Valores

            O objetivo da escola é promover uma educação para a cidadania. No entanto, o que se pode observar é que a maioria das escolas ainda permanece com seu foco principal nos conteúdos curriculares, deixando de ressaltar problemáticas relevantes para a sociedade.
Para que a escola atinja seus objetivos é preciso que ela se atente na reestruturação: a) dos conteúdos disciplinares, sendo estes que devem ser trabalhados de forma interdisciplinar e transdisciplinar de maneira que contemple, também, as temáticas relevantes para a sociedade; b) Metodologia das aulas – deve-se deixar de lado a idéia de o professor como o único detentor do conhecimento, abrindo espaço para o diálogo de forma que os alunos participem ativamente das aulas, podendo expressar e trocar opiniões.O aluno é o protagonista das aulas; c) O trabalho intencional com valores – deve-se promover no interior da escola situações ressaltem as questões éticas e morais exigidas para uma boa convivência em sociedade; d) As relações interpessoais – o professor deve ser exemplo para seus alunos, de modo que os alunos o veja com respeito  e o admiração, bem como a todos seus colegas; e) Auto-estima -   auto imagem que cada um constrói em sua consciência, é fundamental que o professor tenha plena confiança em seu trabalho transmitindo isso aos seus alunos; f) O auto-conhecimento – ter consciência de seus próprios sentimentos, para assim conhecer também o sentimento do outro; g) Gestão Escolar – as decisões devem deixar de estar centralizadas nas mãos de pequenos grupos. É fundamental que todos participem ativamente das decisões, promovendo desta forma o dialogo e a democracia.

Referência
  • Vídeo-aula 2: A Escoala e a Construção dos valores Morais

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Juízo Moral na Criança

A construção moralidade foi estudada por Jean Piaget por meio de jogos de regras. Desde o nascimento a criança é submetida a regras disciplinares, no entanto não basta a obediência da regra por medo de punição, é necessário que a criança internalize o respeito as regras impostas pela sociedade, família, escola, etc.
Jean Piaget admitiu que a evolução do ser humano ocorre por etapas  sendo a primeira delas denominada anomia. A criança nasce no estado da anomia, ou seja, há uma ausência de regras, ela não sabe distinguir o certo do errado. Com o passar dos anos a criança descobre que existem regras ,impostas pela família ou sociedade, das quais ela deve seguir. Isso se da por meio da interação com a família e outras pessoas, passando então para o estado chamado de Heteronomia. O desenvolvimento moral tende a autonomia, ou seja, o indivíduo tem suas ações mediadas pela consciência, as regras passam a ter caráter de necessidade interna para o indivíduo, seguindo suas convicções superando o egocentrismo e considerando também as demais pessoas.
A maioria das pessoas estaciona na fase de heteronomia, pois muitas vezes a escola ou a família, por meio da coação e do respeito unilateral, obriga a criança a obedecer, não permitindo que ela entenda o sentido do respeito as regras como importante para o convívio em sociedade.










Referência
  • Vídeo-aula 1: O Juizo Moral na Criança

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Estratégia de projetos



Etapas para um projeto bem sucedido:
1)      Escolha do tema transversal – O Grande Tema
2)      Apresentação do tema aos alunos, aproximando-os da problemática do projeto por meio de informações, imagens, vídeos.
3)      Escolha de uma temática específica (pelos alunos) a ser estudada no decorrer do trabalho.
4)      Levantamento de questões relevantes das quais os alunos tem o interesse em pesquisar – Elaboração das perguntas
5)      Planejamento docente – o professor determina os conteúdos a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho (Ex: porcentagem, redação).

O projeto segue com atividades e pesquisas em busca de respostas para as questões levantadas pelos alunos, procurando manter a interação entre as disciplinas fazendo com que os conteúdos ganhem significado à medida que os alunos forem percebendo a necessidade de tal conhecimento.


          A estratégia de projetos possibilita a educação em valores, por meio de situações do cotidiano levadas para dentro da escola e trabalhadas com os alunos de forma interdisciplinar, fazendo despertar o interesse e a necessidade de desenvolver o tema escolhido, auxiliando desta forma os alunos na construção de suas convicções sobre o mundo.

Referência
  • Vídeo-aula 24: prática em sala de aula II: construção da rede
  • Vídeo-aula 25: prática em sala de aula III: educação em valores

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Epilepsia

A epilepsia é a condição neurológica mais freqüente no mundo. Estima-se que 1 a 2% dos brasileiros apresentam tal doença, ou seja, cerca de 3 milhões de brasileiros são portadores de epilepsia.
Esta condição existe desde o início da humanidade, e desde então a crenças e preconceitos em relação ao portador de epilepsia prevalecem. O conhecimento é fundamental na luta contra o preconceito.
É importante ressaltar que a epilepsia é uma condição neurológica grave, porém tratável, não contagiosa, e “não é sinal de fracasso de vida”. A pessoa com epilepsia pode praticar esportes, trabalhar e viver como qualquer outra pessoa.
Cerca de 50% dos casos de epilepsia tem início ainda na infância ou adolescência. Sendo que nas diferentes fases da vida, a epilepsia interfere de mesma forma, ou seja, nas relações sociais, na autoestima.

É importante desenvolver o aluno com epilepsia de forma integral. Para isso é necessário que a escola e os professores estejam preparados para recebê-lo, ou seja, que  sejam orientadas em como proceder diante de uma crise epilética, para que possam também orientar os demais alunos contribuindo assim na diminuição dos estigmas e preconceitos em relação a doença.

Referência
  • Vídeo - aula 23: Epilepsia: conceitos gerais

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

AVC

O Acidente Vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das maiores causas de morte no mundo. A maioria dos AVC, cerca de 80 % dos casos, são do tipo isquêmico que consiste na oclusão do vaso sanguíneo interrompendo o fluxo de sangue em uma área específica do cérebro, enquanto que no hemorrágico ocorre um rompimento do vaso levando a uma hemorragia local.
Ao presenciar um AVC é importante considerar o tempo do atendimento, pois para os casos de AVC isquêmico as 4,5 primeiras horas são cruciais. Até este período é possível remover quimicamente o coagulo que obstrui o fluxo sanguíneo por meio de uma substancia chamada trobolítico o que poderá modificar a evolução do paciente.

Vários fatores de risco foram comprovados como causa do AVC. Tais são: tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, hipertensão não controlada, entre outros. É importante, desde cedo, a orientação e prevenção. A prática de atividades físicas e uma alimentação saudável é o melhor caminho para evitar tal tragédia, considerando que o AVC pode levar a morte, ou deixa-lo fisicamente debilitado ou, em alguns casos, o paciente pode voltar à vida social completa. Faça sua escolha, e que seja ela pela vida!






Referência

  • Vídeo - aula 22: AVC

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Questões de gênero no cotidiano escolar



A temática gênero ganhou espaço nas propostas educacionais brasileiras, mais especificamente por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
É inegável a diferença de comportamento entre meninos e meninas. Tais difereças devem ser reconhecidas e trabalhadas de forma que  não transforme em vantagem ou desvantagem de nehuma das partes. Desde muito cedo são transmitidos padrões de comportamentos diferenciados para meninos e meninas, padrões que afirmam o que é adequado e permitido para cada sexo.
É importante que na escola a questão de gênero seja abordada , de forma que valorize os direitos iguais para os meninos e as meninas, desvinculando os tabus e os preconceitos, a fim de combater relações autoritárias, questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecida para homens e mulheres e apontar para sua transformação.

Referência
  • Vídeo - aula 21: Prática em sala de aula: questão de gênero

Sentimentos e afetos como tema transversal

A escola tradicional atribui ao desenvolvimento do intelecto, dos aspectos cognitivos e racionais, um lugar de destaque na educação. Porém a sociedade contemporânea tem exigido um trabalho diferenciado pautado na educação em valores, onde os sentimentos e afetos são também objetos de conhecimento.
Um bom caminho para a promoção de tal proposta é transformar os conflitos do cotidiano em instrumentos valiosos na construção da automia que pemitindo aos alunos enfrentarem os diferentes conflitos pessoais e sociais. Os sentimentos, as emoções e os valores devem ser encarados como objetos de conhecimento, considerando que tomar consciência, saber expressar e controlar os próprios sentimentos é um dos aspectos relevantes na resolução de conflitos.


Referências

  • Vídeo – aula 20: Sentimentos e afetos como tema transversal

  • ARANTES, Valéria Amorim. Afetividade e Cognição: Rompendo a Dicotomia na educação. Disponível em <http://www.hottopos.com/videtur23/valeria.htm> . Acesso em 29 de setembro de 2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dislexia na escola


Existem alguns transtornos específicos que não são considerados como doença, porém ocorrem devido ao funcionamento inadequado do cérebro. É o caso, por exemplo, da dislexia e o TDAH (transtorno do défit de atenção com hiperatividade), onde no cérebro ocorre um processamento peculiar da leitura e escrita. As funções de percepção, repetição, armazenamento e acesso as informações ficam comprometidas.

A dislexia é uma dificuldade primária de aprendizagem que ocorre em 3 a 4% das crianças em idade escolar sendo as causas ainda não identificadas, porém há a possibilidade de uma questão genética. A dislexia é um transtorno específico de leitura onde há uma dificuldade da criança em reconhecer as letras, decodificar e soletrar.

O professor não é preparado para atender um aluno com dislexia, no entanto quando se depara com o desafio de auxiliar tal aluno é necessário paciência e dedicação. Na maioria das vezes o aluno dislexo sente-se desmotivado, inseguro, desinteressado por não conseguir aprender e acompanhar a classe, portanto cabe ao professor estimular o aluno a descobrir suas capacidades, fazendo as adaptações necessárias para que haja compreensão de tal aluno em relação ao tema trabalhado.
Para identificar um dislexo em sala é preciso observar se há alunos que apresentam, entre outros, tais sinais: troca de letra, dificuldade em associação do som com a letra, leitura lenta, dificuldade no aprendizado do alfabeto, em lembrar o nome das letras. O quanto antes houver a identificação deste aluno, mais eficaz se tornará o tratamento.



Referências
  • Vídeo – aula 19: Outros transtornos comuns - dislexia
  • Univesp TV -  Dislexia: Uma história