A Neurociência busca compreender o funcionamento do Sistema Nervoso: sua estrutura, desenvolvimento, funcionamento, relação com o comportamento e a mente, e também suas alterações.
O sistema nervoso é constituído por bilhões de neurônios (considerado unidade básica de funcionamento do cérebro). Ele é dividido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. O Sistema Nervoso Central é composto por cérebro, cerebelo e medula espinhal.
O cérebro é o orgão mais complexo e influente, pois é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Nossa movimentação voluntária, nossas sensações e nossos comportamentos. É o cérebro que nos faz o que somos.
O cérebro é composto por dois hemisférios - direito e esquerdo - que trabalham juntos, interagindo entre eles. O lado esquerdo trabalha a linguagem, fala, lógica, números, matemática, sequência e palavras e o lado direito trabalha a rima, ritmo, música, pintura, imaginação e imagens.
Quando o cérebro não funciona corretamente surgem as doenças neurológicas, caracterizadas por uma degeneração dos neurônios.
São considerados exemplos de doenças neurológicas: Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla, Alzheimer, Epilepsia.
A Epilepsia é a doença neurológica mais frequente no mundo. As causas estão associadas a lesões cerebrais como doenças infecciosas no cérebro, traumatismos, tumores cerebrais, entre outras. Na maioria das vezes, a doença é caracterizada por crises convulsivas recorrentes. As crises também podem ser procedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência e ate mesmo distorção de imagens que estão sendo vistas. O tratamento é feito com o uso de medicamentos ou cirurgia que diminui a frequência ou intensidade das crises, podendo levar a cura.
Nas sociedades primitivas, a Epilepsia era vista como possessões divinas ou demonícas, doença contagiosa ou loucura. Em decorrência disso, ainda nos dias atuais, muitos portadores de epilepsia são vítimas de preconceito, o que colabora para que grade parte deles tornem-se resistentes a admitir o diagnóstico ou a consentir em iniciar um tratamento adequado.
A epilepsia pode atingir pessoas de todas as idades, gênero ou classe social. Portanto, o conhecimento sobre a doença é fundamental para que diminua o preconceito existente em relação aos portadores de Epilepsia.