sábado, 28 de agosto de 2010

Interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdiciplinaridade

       A interdisciplinaridade surgiu no século XX, a partir da necessidade de justificar a fragmentação da ciência que fora dividida em muitas disciplinas. A interdisciplinaridade veio como um macanismo para interligar essas disciplinas. As disciplinas interagem entre si, fazendo com que o aluno tenha uma ampla visão de tudo o que já foi estudado.


       Na multidisciplinaridade, recorre-se a diversas disciplinas para estudar um determinado elemento, porém não há uma preocupação em interligar essas disciplinas, ou seja, os professores continuam trabalhando individualmente.

       Na transdisciplinaridade não há fronteiras as entre diversas áreas do conhecimento. É um eixo norteador da interdisciplinaridade. Os temas trabalhados perpassam todas as disciplinas.


Referências
  • Vídeo - aula 2 : Os caminhos da interdisciplinaridade

História da Educação

       Nas sociedades primitivas a educação formal, que hoje é direito de todos previsto na Constituição Federal, consistia em um modelo aristocrático onde somente os filhos dos nobres eram privilegiados. Acreditava-se que somente a eles caberia a produção do conhecimento necessário para guiar a sociedade. Surgem, então, as chamadas casas de instrução.
       Por volta do século XVII e XVIII, quando começaram a se consolidar os estados europeus, um decreto do Rei Frederico Guilherme II, em 1787, torna obrigatória a educação básica na Prússia, e as escolas passaram a ser públicas e de responsabilidade do Estado.
       O professor era tido como o detentor do conhecimento e o responsável por transmiti-lo aos seus alunos. Apesar de pública, a escola ainda era para poucos. Havia uma seleção onde eram excluídos mulheres e pobres.
       A partir do século XX, Começa-se a pensar em uma educação para todos buscando a democratização e universalização do ensino.
       Hoje se exige que todas as crianças estejam na sala de aula. Apesar de todos os avanços e conquistas em relação ao preconceito e a discriminação, ainda fazem-se necessárias algumas mudanças no modelo atual da escola que ainda permanece com algumas características da escola do século XIX.


Referência

  • Vídeo-Aula 1 : As revoluções educacionais

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Neurociência

        A Neurociência busca compreender o funcionamento do Sistema Nervoso: sua estrutura, desenvolvimento, funcionamento, relação com o comportamento e a mente, e também suas alterações.

       O sistema nervoso é constituído por bilhões de neurônios (considerado unidade básica de funcionamento do cérebro). Ele é dividido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. O Sistema Nervoso Central é composto por cérebro, cerebelo e medula espinhal.

       O cérebro é o orgão mais complexo e influente, pois é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Nossa movimentação voluntária, nossas sensações e nossos comportamentos. É o cérebro que nos faz o que somos.

       O cérebro é composto por dois hemisférios - direito e esquerdo - que trabalham juntos, interagindo entre eles. O lado esquerdo trabalha a linguagem, fala, lógica, números, matemática, sequência e palavras e o lado direito trabalha a rima, ritmo, música, pintura, imaginação e imagens.
       Quando o cérebro não funciona corretamente surgem as doenças neurológicas, caracterizadas por uma degeneração dos neurônios.
       São considerados exemplos de doenças neurológicas: Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla, Alzheimer, Epilepsia.
      
       A Epilepsia é a doença neurológica mais frequente no mundo. As causas estão associadas a lesões cerebrais como doenças infecciosas no cérebro, traumatismos, tumores cerebrais, entre outras. Na maioria das vezes, a doença é caracterizada por crises convulsivas recorrentes. As crises também podem ser procedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência e ate mesmo distorção de imagens que estão sendo vistas. O tratamento é feito com o uso de medicamentos ou cirurgia que diminui a frequência ou intensidade das crises, podendo levar a cura.
       Nas sociedades primitivas, a Epilepsia era vista como possessões divinas ou demonícas, doença contagiosa ou loucura. Em decorrência disso, ainda nos dias atuais, muitos portadores de epilepsia são vítimas de preconceito, o que colabora para que grade parte deles tornem-se resistentes a admitir o diagnóstico ou a consentir em iniciar um tratamento adequado.
       A epilepsia pode atingir pessoas de todas as idades, gênero ou classe social. Portanto, o conhecimento sobre a doença é fundamental para que diminua o preconceito existente em relação aos portadores de Epilepsia.
    






Referências

  • Vídeo aula 3 - Conceitos gerais de Neurociência

  • Vídeo aula 4 - Neuroanatomia funcional do Sistema Nervoso (SN): organização do SN: linguagem e memória.

  • UNIVESP TV – Neurociências: conceitos gerais